Câncer de Rim
O câncer de rim corresponde a 3% de todos os tumores malignos, é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário e não costuma causar sintomas.
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Sobre o Câncer de Rim
O Câncer de Rim não é uma doença frequente. Normalmente não aparece entre as 10 neoplasias mais frequentes nos brasileiros, mas a importância de falarmos sobre ela é que sua incidência tem aumentado nos últimos anos, e isso esta relacionado as mudanças de hábitos de vida. Especialmente ao tabagismo, a obesidade, o sedentarismo e as doenças crônicas do rim, que por vezes também estão relacionadas a esses fatores. O câncer de rim corresponde a 3% de todos os tumores malignos, é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário e não costuma causar sintomas. Pode apresentar velocidade de crescimento variável. Isto é, há casos em que evolui de forma lenta com o passar dos anos, enquanto outros crescem rapidamente e em poucos meses é possível notar alguma manifestação.
Existem diferentes tipos de câncer no rim:
Carcinoma de células claras:
70% dos casos;
Carcinoma papilífero:
15% dos casos e está associado à maior gravidade;
Tipos mais raros:
15% dos casos.
Na grande maioria dos casos, esse tipo de câncer é identificado durante a realização de exames de rotina ou exames realizados por algum outro motivo, ao acaso. Em aproximadamente 30% dos casos o diagnóstico pode ser feito numa fase mais avançada da doença, quando a doença se apresenta com sintomas.
Principais Sintomas
O mais comum é a doença não manifestar sintomas e ser diagnosticada ao acaso, em exames de rotina, como explicado anteriormente.
Os sintomas mais frequentemente encontrados se relacionam muitas vezes a uma doença mais avançada. São eles:
- Presença de sangue na urina, que pode apresentar-se escurecida ou avermelhada;
- Dor abdominal persistente (região lombar ou lateral, abaixo das costelas);
- Aumento do volume abdominal (crescimento de uma massa no local dos rins);
- Emagrecimento;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Palidez;
- Anemia
Além disso, em casos avançados da doença, envolvendo o acometimento de outros órgãos, pode resultar na manifestação de outros sintomas, como falta de ar, tosse, perda de força muscular, cansaço e dor óssea.
Fatores de Risco
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Hipertensão
- Doença Renal Crônica
- Fatores hereditários;
- Síndromes genéticas, como Doença de Von Hippel-Lindau.
Tratamentos
A indicação de tratamento depende do estadiamento do tumor:
Estádio 1
- tumor de até 7cm, restrito ao rim;
Estádio 2
- tumor com mais de 7cm, porém restrito ao rim;
Estádio 3
- tumor que acometeu os tecidos ao redor do rim (gordura ao redor dos rins) e linfonodos;
Estádio 4
- metástases em órgãos como pulmões, fígado e ossos.
O tratamento do Câncer Renal pode ser dividido em 2 partes: Tratamento da doença local (restrita ao rim) e tratamento da doença avançada (disseminada para outros órgãos).
A cirurgia sempre teve papel fundamental no tratamento do câncer renal. Mesmo em casos mais avançados a cirurgia pode ser relevante e salvar muitas vidas. A cirurgia pode ser aberta ou laparoscópica com ou sem auxílio de um robô, assim como pode se fazer a retirada completa do rim (nefrectomia radical) ou parcial (nefrectomia parcial). A indicação formal é quando a doença esta restrita ao rim, cabendo ao cirurgião decidir entre uma cirurgia mais conservadora ou mais radical, de acordo com a localização do tumor. Há também outras alternativas de tratamento local como radiofrequência e a crioterapia, em casos mais precoces de doença. Em casos de tumores pequenos em pacientes idosos ou com problemas graves de saúde pode ser feito a vigilância ativa, uma espécie de acompanhamento do tumor sem tratamento ativo.
No caso de doença avançada o primeiro passo é classificar o paciente de acordo com o risco da doença. Risco favorável, intermediário ou desfavorável. E então o médico oncologista deve escolher a melhor opção de tratamento baseado nessa classificação de risco, considerando se deve começar ou não pela cirurgia. As opções de tratamento medicamentoso envolvem imunoterapia e terapia de alvo molecular, que podem ser usadas juntas ou separadas, ou de forma brilhante e mais recente serem associadas.
Além disso, há a radioterapia, indicada em casos particulares e de metástases, com intuito de controle de doença e melhora de sintomas.